Roger Machado falou em entrevista coletiva após a derrota e eliminação precoce do Grêmio na primeira fase da Copa do Brasil
Foto: Lucas Uebel / Grêmio FBPAPor Andrei Severo * | 2 de março de 2022
A Copa do Brasil 2022 terminou cedo para o Grêmio. A eliminação precoce na competição, após a derrota por 3 a 2 para a equipe do Mirassol, evidenciou que o grande foco tricolor na temporada será mesmo o acesso para a Série A do ano que vem. Roger Machado, falou em entrevista coletiva destacando o que viu da sua equipe.
Logo cedo, o Grêmio viu um Mirassol vindo para cima desde o primeiro minuto. Com apenas cinco, a equipe paulista abriu o placar. E mesmo com a virada tricolor ainda na primeira etapa, Roger Machado avaliou sobre a precariedade do seu time nas ações seguintes: “Não tínhamos controle técnico da partida e permitimos que o adversário chegasse perto do nosso gol e finalizar”.
O primeiro tempo terminou empatado em 2 a 2. O empate classificava o tricolor para a próxima fase da Copa do Brasil. Porém, com apenas oito minutos da etapa complementar, o Mirassol novamente ficou à frente, e desta vez em definitivo. “No intervalo fiz alguns ajustes de posicionamento que durante um período funcionaram, mas pela qualidade do adversário passamos a ter dificuldades”, respondeu o treinador gremista.
Roger respondeu que sua equipe tinha noção exata de quem iria enfrentar e as dificuldades que seriam impostas, tendo em vista que os paulistas são destaques neste início de temporada. Sobre a continuidade na sequência da temporada após duro golpe, o comandante gremista falou: “O sofrimento tem algumas fases, mas precisamos unir forças para seguir em uma outra direção. A gente precisa que o torcedor esteja do nosso lado”.
Questionado ainda sobre as confusões que aconteceram no sábado, antes do Grenal 435, que acabou não ocorrendo, Roger Machado se pronunciou pela primeira vez: “Isso não é um fato isolado. Pra mim, o futebol acaba antecipando muito de como a nossa sociedade vai se comportar ali na frente. As paredes do estádio dão a falsa impressão de que tudo é permitido”.
* Por supervisão de: Marjana Vargas