O técnico Cacique Medina falou em entrevista coletiva após a vitória do Inter diante do Aimoré, por 1 a 0, no último domingo (06)
Foto: Ricardo Duarte / S. C. InternacionalPor Andrei Severo * | 7 de março de 2022
Com clima hostil após a eliminação precoce na Copa do Brasil na última quarta-feira, o Inter reencontrou seu torcedor no Beira-Rio, e voltou a vencer. Diante do Aimoré, o colorado bateu pelo placar de 1 a 0. Após a partida, o técnico Cacique Medina falou sobre o momento e a atuação da sua equipe.
São apenas 10 jogos de Medina comandando o Inter, porém, a cobrança no ambiente colorado já é bastante forte por conta das atuações e resultados recentes. “O trabalho está no começo. Queremos mudar a forma de jogo para conseguir jogar bem e ter resultados, o que é muito importante. É uma equipe que vem bastante abalada de situações anteriores”, respondeu o treinador.
Questionado sobre o entendimento dos seus jogadores para aquilo que Medina quer do time, o treinador comentou: “Os jogadores tem uma boa pré-disposição ao nosso trabalho. Sinto que tem evoluções em alguns jogadores, mas temos que fazer a autocrítica e trabalhar para mudar nossa mentalidade”.
Apesar de reiterar uma melhora na atuação, Medina não deixou de falar que precisa de jogadores com características mais adaptativas ao seu estilo de jogo: “Queremos a melhor versão dos jogadores para ter as melhores soluções neste momento. Não temos algumas características no grupo nesse momento, mas a equipe está se formando e em seguida vamos ter mais”.
O treinador uruguaio foi questionado sobre a utilização de Edenilson pelo lado direito. Cacique opinou: “Edenilson jogou os dois primeiros jogos de segundo volante. Com os outros treinadores jogou pelo lado direito, mas como um volante pelo lado direito. Ele é um jogador que se adaptou melhor na posição de lado”.
Cacique Medina comentou sobre a dificuldade de atuar com o clima hostil, tendo em vista as vaias recorrentes da torcida durante a partida. Apesar disso, o treinador analisou bastante chances de gols criadas pela sua equipe. Porém, reiterou um ponto específico: “Estamos trabalhando muito forte a parte psicológica dos jogadores. Queremos a melhor versão de cada um para que nos ajudem em campo”.
* Por supervisão de: Marjana Vargas