Paulo Autuori falou em entrevista coletiva na manhã desta segunda-feira
Foto: (Ricardo Duarte/S.C.Internacional)Por Andrei Severo * | 4 de abril de 2022
Na manhã desta segunda-feira (04), aniversário do Inter, o colorado apresentou oficialmente seu novo diretor técnico, Paulo Autuori, para a torcida e imprensa. O profissional de 65 anos chega para uma função prometida por Alessandro Barcellos durante as eleições, e criar um elo entre jogadores, diretoria e comissão técnica.
Inicialmente, Autuori parabenizou o clube pelo seu aniversário, e além de agradecer a oportunidade, explicou sua função: “Meu trabalho é muito simples: facilitar ao máximo o trabalho do treinador. Fazer com que o treinador entenda as necessidades que o clube tem nas suas áreas e gestão”.
Ponto importante na sua apresentação, Autuori elogiou a manutenção de Medina, após pressão por sua demissão. “O Inter tem, hoje, uma comissão técnica de muito bom nível. E gostaria de falar algo importante: o Medina tem algo extraordinário, que é saber ler o contexto, sem jamais ferir sua ideia, princípios e valores no qual trabalha”.
Falando em pressão, o diretor técnico falou do ambiente colorado em busca de título e resultados melhores: “Pressão no futebol, para mim, é algo vulgar. Porque quem entrar no futebol, e não se dar conta que tem que viver assim diariamente, não vai ter vida longa”.
Ainda sobre o tema, Paulo Autuori tocou novamente no assunto: “Aí que entra uma coisa muito clara em relação ao futebol brasileiro: nós julgamos resultados, mas não analisamos o trabalho. Por isso, parabenizar a permanência do Medina. É necessário dar o tempo de um ciclo”.
O diretor técnico analisou o poder dos jogadores colorados em decisões: “Mais que um jogador de futebol, ele é um competidor. E como tal, tem que entender, que por vezes pode não ser superior ao seu oponente tecnicamente. Mas se for mais forte mentalmente, ele vence. O futebol permite isso”.
Além disso, Paulo Autuori falou sobre como será sua caminhada no diretor técnico do Inter: “Tenho condições de contribuir realmente. Uma das últimas instituições que passei fiquei 4 anos. Ideias claras, práticas bem definidas. Assim eu vi que posso contribuir, e não ter choque de ideias, isso é o mais importante”.
* Por supervisão de: Marjana Vargas