Por Redação Rádio Grenal | 13 de março de 2020
Após o empate no Grenal da última quinta-feira (12), válido pela fase de grupos da Copa Libertadores, o Inter se reapresentou nesta sexta-feira (13) no CT Parque Gigante.
D’Alessandro, meia colorado, falou sobre a confusão do clássico, sua titularidade e o trabalho da equipe. O capitão colorado se mostrou arrependido pelo ocorrido nos minutos finais da partida, que resultou em oito expulsões, quatro pelo lado colorado e quatro pelo lado gremista.
“Nada justifica o que aconteceu. No meu histórico de grenais, nos que eu estive, nenhum terminou desta maneira. Existe uma rivalidade muito grande, mas de nenhuma maneira pode acabar deste jeito. Deste lado e acredito que também do lá de lá, estamos envergonhados pelo que aconteceu, porque o jogo foi muito bom, as duas equipes jogaram bom futebol”, reforçou o meia.
D’Ale ainda ressaltou a responsabilidade de todos na confusão: “Concordo com ele (Renato) quando ele fala que quando desanda tudo, ninguém quer apanhar. Mas a culpa é de todos, ninguém está isento. Todos nós temos a mesma responsabilidade. A gente passou a imagem que não é nossa. A imagem de Porto Alegre, a imagem do gaúcho”.
Questionado sobre o rival e o desempenho da equipe colorado em campo, o jogador foi claro: “O Grêmio é um time que joga bem, que se conhece há muito tempo e que tem o melhor jogador no país, o Everton. Ontem, conseguimos neutralizar ele e jogamos melhor. Eu acho que, pelo contexto, merecíamos a vitória”.
No jogo de ontem, D’Alessandro iniciou a partida entre os reservas, acontecimento que vem sendo recorrente nas escalações de Coudet. Mas o meia explica que isso não o incomoda, pelo contrário: “Eu não preciso entender, quem precisa entender é o treinador. Eu quero jogar sempre, e ele sabe. Quando eu vou pro banco, ele vê a minha cara e sabe que não gosto de ficar de fora. Ele entende, mas quando precisar, preciso estar pronto. E é isso que me motiva”.
O meia também falou sobre o trabalho que Chacho vem fazendo com a equipe: “O tempo fez bem pra nós e fez bem pro trabalho. É uma maneira diferente de se comportar igual dentro e fora de casa. Já se vê o Inter melhor, querendo ser protagonista, mas ainda temos coisas pra melhorar”.
* Por supervisão de: Marjana Vargas