Após classificação na Copa do Brasil, discurso de Rodrigo Caetano desencontra o de Eduardo Coudet

Rodrigo Caetano tem contrato com o Inter até o final de dezembro deste ano

Foto: Ricardo Duarte / S.C. Internacional

Após a vitória em cima do Atlético-GO, que garantiu a classificação colorada para as quartas de final da Copa do Brasil, o executivo de futebol do Inter, Rodrigo Caetano, concedeu entrevista coletiva e chamou atenção ao responder  questionamentos sobre o elenco colorado, indo de desencontro com as declarações do próprio técnico Eduardo Coudet.

O executivo relembrou a campanha feita pelo colorado em 2019, para provar que o Inter pode dar andamento no trabalho e alncaçar um posto de sucesso, mesmo sem muito investimento. “Fomos finalistas da Copa do Brasil do ano passado. Penso que também não tínhamos um elenco muito vasto, não vou ficar aqui comparando, mas chegamos às quartas de final da Libertadores, perdemos para o campeão, chegamos na final da Copa do Brasil, e em sétimo no Brasileirão. Jogamos as três competições”, destacou.

“Quem trabalha no Inter tem de estar disposto a disputar as três no topo” (Rodrigo Caetano)

O técnico colorado, em diversas situações, chamou atenção ao fato de ter que trabalhar, ao seu ver, com um “elenco curto”, por conta de baixas médicas e, principalmente, pelo pouco poderio financeiro. O executivo de futebol, por sua vez, tratou de deixar claro o motivo das poucas opções dadas a Coudet: “Eu, jamais, vou ficar aqui reclamando do elenco que tenho. Estou satisfeito. Podíamos ter mais opções? Podíamos. Mas não é porque eu não quero, porque o presidente não quer, porque o Coudet não quer. É porque não podemos“.

Neste ano, além das baixas, dificuldades financeiras e calendário apertado, o Inter ainda vive seu ano eleitoral. E o futuro de Rodrigo Caetano no colorado depende dessa corrida presidencial. Ainda não há uma definição sobre a renovação ou não do contrato de Rodrigo Caetano no clube, e cada candidato ao cargo tem uma visão sobre como dará andamento no trabalho do executivo de futebol. Para Rodrigo Caetano, este último fator não interfere no seu trabalho. “Está bastante claro que não estamos deixando nada afetar no nosso dia a dia. Meu caso é simples porque tenho contrato até dezembro e isso não muda em nada minha rotina e foco, nem meu nível de comprometimento“, concluiu.

* Por supervisão de: Marjana Vargas

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