Dia de Libertadores: existe favorito no clássico Grenal?

Foto: Lucas Uebel/ Grêmio FBPA

*Por Bárbara Assmann

 

Gremistas e colorados, colorados e gremistas… É difícil explicar a paixão que um torcedor tem pelo time do coração. Ver o clube entrar em campo no estádio lotado, quem nunca se arrepiou? Se tratando de Grenal, parece que a adrenalina sobe, afinal, são 111 anos de um dos maiores clássicos do país e, agora, da América. Lá se vão 423 jogos, mas a pergunta é: existe um favorito? Ou Grenal é um jogo em que tudo pode acontecer?

A torcedora gremista Karol Schumann, por exemplo, já tem o seu favorito. “Porque o Grêmio conseguiu reforçar seu time, então tem que acreditar sempre na vitoria do Grêmio”, explica. Mas há quem discorde. O também fanático Thiago Chagas confia na equipe de Eduardo Coudet, já que muita coisa mudou e a confiança dos torcedores está alta. “É o começo de um novo trabalho que está conseguindo se consolidar muito bem, os conceitos do Coudet são muitos bons.”

E como será que fica a cabeça dos jogadores em um dia de clássico com tanta gente especulando a partida, determinando o favorito? Poderia esse clima extra-campo afetar uma equipe? Quem responde isso é alguém com muita experiência em Grenais: o segundo zagueiro com mais gols marcados na história do Inter, atrás somente de Índio. Trata-se de André Luís, que explica que a concentração deve ser o foco. “Se os atletas ficarem preocupados com o que se fala antes do clássico, quem vai ser o favorito, quem vai perder, se o Grêmio está melhor ou se o Inter está pior, eu acho que isso pode atrapalhar um pouquinho. Tem que acreditar no trabalho, nos seus companheiros e, principalmente, focar no que o técnico vai passar”, diz o ex-jogador.

Já pelo lado tricolor, há quem diga que quando perde um clássico, se perde duas vezes. É o caso de Iúra, o ex-meia gremista que fez o gol mais rápido da história em Grenais, com apenas 14 segundos de jogo relembra o que pensou após marcar naquele momento. “Quando eu jogava grenal eu perdia duas vezes. Como jogador e torcedor. Quando eu fiz esse gol dos 14 segundos eu só queria abraçar aquela torcida maravilhosa”, relembra o ex-meia.

Mas voltando à dúvida lá do começo da reportagem: será que existe ou não um favorito e quem chega na frente para esta noite? Comunicador e comentarista da rádio grenal, Luiz Carlos Reche responde sem ficar em cima do muro. “Há sim um favorito e de novo vai ser o Grêmio. Não só pelo retrospecto recente de vitórias, mas porque tem um time mais entrosado, jogadores mais perigosos, tem um dos melhores jogadores do Brasil que é o Everton. Porém, tem o desafio de encarar um Internacional que vem jogando bem. Digamos que há um leve favoritismo para o Grêmio.”

Seja gremista ou colorado, com certeza a noite será histórica e evidencia a força do futebol gaúcho. Afinal, este é o primeiro Grenal da Libertadores da América. E aí? Qual é o seu favorito?

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*Por supervisão de Marjana Vargas

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