Inter tenta superar Olímpia após remoer eliminação por 32 anos
Foto: Antônio Vargas / BDPor Andrei Severo * | 5 de maio de 2021
Inter e Olímpia se enfrentam nesta quarta-feira (05) pela terceira rodada da Copa Libertadores. Com dois técnicos estrangeiros, Miguel Ángel Ramirez e Sérgio Osterman comandam duas equipes que já protagonizaram confrontos que ficaram marcados na história.
Anteriormente, a última vez que o Inter enfrentou os paraguaios foi há 32 anos atrás. Entretanto, aquela partida do dia 17 de maio de 1989 não traz boas recordações ao torcedor colorado. Na ida, o time comandado pelo técnico Abel Braga conseguiu uma vitória no estádio Defensores Del Chaco. O placar por 1 a 0 não demonstrava o que havia sido o confronto. Poderia ter sido dois, 3 a 0.
O colorado voltou para Porto Alegre com a classificação encaminhada e não pensava apenas no Atlético Nacional, de Medellín, que já estava na final. A confiança era tão grande que os colorados já estavam com a cabeça no Milan, que enfrentariam no Mundial daquele ano.
Contudo, na partida de volta acabou perdendo pelo placar de 3 a 2. A decisão acabou indo para os pênaltis, e o Olímpia venceu por 5 a 3 e avançou na competição. Nem Taffarel, ou Diego Aguirre, Nilson, ninguém conseguiu parar o time paraguaio. Na ocasião, o duelo culminou na eliminação gaúcha na Copa Libertadores da América daquele ano. Era a pior derrota da história do estádio Beira-Rio até então.
Ao todo os dois times se enfrentaram apenas quatro vezes na história. São duas vitórias para o Inter, contra uma para o Olímpia e um empate. Desta vez, em mais um reencontro, o time de Ramirez tenta inverter esta touca que perdura por mais de 30 anos. E para isso terá uma bela ajuda no ataque: a reestreia de Taison no time colorado.
Provável Inter: Lomba; Rodinei, Zé Gabriel, Cuesta e Moisés; Dourado, Edenilson e Maurício; Caio Vidal, Taison e Thiago Galhardo.
TRANSMISSÃO
Você acompanha todos os detalhes desta decisão, a partir das 19h00, ao vivo na Rádio Grenal, com narração de Haroldo de Souza, comentários de Luiz Carlos Reche, análises de arbitragem com Diego Real, reportagens de Bruno Soares e plantão de Rogério Bohlke.
* Por supervisão de: Marjana Vargas