Edenílson se retrata após declaração polêmica e comenta trabalho de Ramirez: “Não posso criticar”

O meia Edenílson convocou uma coletiva para retratar-se da sua declaração feita após perder o clássico Grenal 431

Foto: Ricardo Duarte / S. C. Internacional

A manhã desta segunda-feira (17), além do início de trabalhos para a semana decisiva no Inter, também contou com a entrevista coletiva do meia, Edenílson, que falou sobre sua declaração pós derrota no Grenal 431 e os fatores que fizeram o colorado perder o clássico.

DECLARAÇÃO PÓS JOGO

O jogador, após perder o clássico Grenal, falou na saída sobre o time acabar se expondo muito durante a partida e que podiam ter feito uma leitura diferente para segurar o rival. Sobre sua fala o jogador respondeu: “Foi uma iniciativa minha vir aqui, justamente para esclarecer a declaração pós jogo. Acredito que no calor e indignado com a derrota, acabei tentando fazer uma avaliação da virada. Mas longe de falar do esquema do treinador ou da forma de jogar”.

Ainda, o jogador adicionou: “Quis dizer que a equipe não estava conseguindo jogar, acabou ficando exposta e oferecendo contra-ataques para o rival dentro da nossa casa. Que é uma coisa que a gente não quer. Foi a minha avaliação como time. Depois no vestiário conversamos e nos cobramos como tem que ser”.

Incomodado, questionou: “O que me incomoda é que fui fazer uma avaliação para não dar uma resposta robótica. E pelo contrário, ao invés de ajudar, as pessoas acabam distorcendo o que se fala”.

FRACASSOS EM GRENAL

Edenílson comentou sobre os fracassos nos últimos anos ao enfrentar o seu maior rival, Grêmio. “Nós que estamos ali. E incluo o treinador, lógico. Temos todo um staff por trás, mas os são jogadores que entram em campo juntamente com as instruções do treinador. A gente sabe que tem culpa. Se cobramos muito e vamos fazer de tudo para reverter isso domingo que vem”, respondeu o meia.

O meia também respondeu acerca sobre sentir o peso da derrota do clássico: “Te falar a verdade, não dá tempo. Lógico que sentimos ontem, mas hoje já tínhamos que estar aqui treinando e focado na Libertadores. Sabemos que os títulos estão em falta mas só o trabalho pode reverter isso”.

ESQUEMA DE JOGO

Questionado sobre entender as metodologias aplicadas pelo técnico Miguel Ángel Ramirez, Edenílson explicou: “O esquema de jogo nós viemos treinando há algum tempo com o treinador. A gente procura trabalhar sempre junto. Ele é um treinador que se mostrou muito aberto a ouvir opinião, então nem posso criticar o trabalho dele”.

Ainda, o jogador completou: “Só vejo que não tem o por que fazer esse burburinho de conspiração que não existe. Estamos todos no mesmo barco. Quando perde, é todo mundo junto, quando ganha também. Fizemos 6 na Libertadores foram todos juntos, ontem perdemos, todos juntos”.

Edenílson também comentou sobre o que deve ser corrigido: “Se pegar no geral tivemos mais jogos bons que ruins. Nossas derrotas são erros pontuais e mesmo assim tendo um bom volume de jogo. Com o professor Miguel, com a ajuda do Martín e do Osmar, tenho certeza que a gente entendeu (o estilo de jogo)”. E completou: “A própria demonstração disso são os bons resultados que tivemos em casa e é nisso que temos que nos apegar. Não achar que somos o melhor time do mundo por ter feito 6, mas pegar os detalhes que fizeram nós fazermos tantos gols”.

SEMANA DECISIVA

O Inter tem confronto marcado contra o Olímpia, na quinta-feira para decidir sua vida na Copa Libertadores. Também, no domingo, enfrenta novamente o Grêmio pelo segundo jogo das finais do estadual. Sobre, Edenílson respondeu: “Tenho certeza que o professor já está pensando a partir de hoje na melhor maneira de termos um resultado positivo lá (Paraguai). Lógico que tivemos erros, no primeiro tivemos a altitude, segundo jogo foram erros pontuais de um jogo controlado”.

GRUPO DE JOGADORES

Sobre a mentalidade do grupo de jogadores, o meia respondeu: “Não credito na pressão psicológica. Todos aqui somos atletas profissionais acostumados a jogar esses jogos. São fatores que acontecem no decorrer das partidas. Temos que aprender o quanto antes”.

Entretanto, comentou sobre uma oxigenação no elenco: “A partir do momento que a gente não servir mais para o clube, isso vai ser um ciclo normal. Das partes procurarem um melhor caminho. A gente como atleta profissional do clube vamos acatar”. E compeltou: “Se nós somos os jogadores que continuamos aqui é porque algo de bom a gente tem é o clube vê isso na gente.”

ADAPTAÇÃO AO RAMIREZ

A maior pauta da coletiva foi sobre a relação dos jogadores com o técnico espanhol. Franco, Edenílson respondeu: “Na verdade eu acho que a gente tem que se adaptar nas formas do professor. Sempre foi assim, nunca foi o treinador se adaptar ao que o jogador está acostumado. Até por que ele é o comandante que foi contratado”. Por fim, concluiu: “Temos que nos adaptar pois estamos representado a camisa do Inter, estamos representando o clube e ele (Miguel Ángel Ramirez) nos ajuda a fazer isso”.

 

* Por supervisão de: Marjana Vargas

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