Ex-jogador da dupla, Tinga relembra disputa de Grenais e fala sobre o clássico da Libertadores

Tinga foi o convidado especial do programa do Futebol Alegria do Povo

Foto: (Rádio Grenal)

Na semana do clássico histórico pela Copa Libertadores, a Rádio Grenal recebeu o ex-jogador Tinga, que já vestiu a camisa dos times, para projetar e dar detalhes de quem já teve a experiência de disputar Grenais.

“Para mim, que sou aqui do Sul, e para todos os jogadores que são, sabemos o tamanho do clássico. Assim, o fator psicológico é muito maior. Eu ficava muito mais nervoso em um Grenal do que em qualquer outro jogo. Tive quase sempre a sorte de estar em cima na gangorra, tanto no Grêmio, quanto no Inter. Mas é complicado. Se perde o Grenal, você muda toda sua agenda, você ouve corneta dos torcedores. É sempre uma pressão muito grande”, declarou durante o programa Futebol Alegria do Povo, desta terça-feira (10).

Projeto Fome de Aprender

A experiência de vida e a construção da carreira como jogador de futebol também passaram a ser usados como instrumento de transformação social. Na Zona Sul de Porto Alegre, no bairro Restinga, Tinga fundou o projeto Fome de Aprender. A iniciativa, que foi lançada recentemente, quer diminuir a fome de pessoas carentes, além oferecer cultura e conhecimento.

“Criei um projeto chamado Fome de Aprender. Sempre gostei de ler e acredito muito na leitura, além disso, nossa ideia é oferecer 100 almoços de segunda à sexta. Queremos ajudar a todos que precisam”, explicou o ex-jogador.

O projeto tem ganhado novas formas e em breve passará atuar de forma itinerante, através de ônibus adaptado, que irá pode comportar a produção de refeições em cozinha industrial e espaço dedicado a uma biblioteca.

Ronaldinho

Em meio a entrevista, Tinga também relembrou um episódio com Ronaldinho, que está preso preventivamente e sendo investigado no Paraguai. O ex-atleta preferiu não emitir nenhum julgamento sobre o episódio, mas lamentou a situação. “Tenho noção do que ele foi na minha vida. Ele quis conhecer onde eu morava, foi na minha casa da Restinga. A gente estava sem luz em casa. Depois de uns dias, ele pediu o número da conta e pagou a minha luz. Se faz algo bom pra mim uma vez na vida, nunca esqueço. Tenho um amor muito grande pela vida dele. As pessoas batem muito nesses momentos. Achei desnecessário terem algemado ele. Foi um dia triste pra mim.”

 

* Por supervisão de: Marjana Vargas

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