Justiça do Paraguai decide manter Ronaldinho Gaúcho e Assis presos

A prisão de Ronaldinho Gaúcho e do irmão faz parte de investigação que apura possível esquema de falsificação de documentos no Paraguai

Foto: (Instagram/Reprodução)

*Redação O Sul

A Justiça do Paraguai decidiu nesta terça-feira (10) que Ronaldinho Gaúcho e seu irmão Roberto de Assis vão permanecer presos em um centro de detenção em Assunção enquanto o processo criminal tramita.

Os dois brasileiros haviam apresentado como fiança um imóvel que pertence a um terceiro. O local onde eles queriam ficar detidos é uma casa no bairro de Itá Enramada. Segundo o juiz, faltaram documentos do imóvel dado como garantia.

O juiz Gustavo Amarilla afirmou que “está ficando claro o tamanho deste caso, com novas revelações”. “É de responsabilidade minha, do poder judicial, garantir a continuidade dessa investigação. Não podemos correr o risco de essa investigação acabar por causa de uma fuga ou de uma saída do Paraguai” disse.

Eles, no entanto, vão permanecer presos no Centro de Agrupación Especializada. Os representantes legais de Ronaldinho haviam pedido na segunda-feira (09) para que os dois fossem transferidos para prisão domiciliar.

Em uma entrevista a uma rádio do Paraguai, o ministro da pasta de combate à corrupção, René Fernández, afirmou que os irmãos fizeram um pagamento de 59 milhões de guaranis (cerca de R$ 42,6 mil) para o início do trâmite para obter cidadania.

Prisão no Paraguai

Ronaldinho Gaúcho e Assis foram detidos na quarta-feira (04) após chegar a Assunção e estão presos de maneira preventiva no país vizinho. Eles são processados, por enquanto, por uso de documentos paraguaios irregulares. A prisão preventiva pode durar até seis meses.

O promotor Osmar Legal – que atua no processo em que Ronaldinho Gaúcho e de Roberto de Assis, irmão do ex-jogador, são investigados por uso de passaportes falsos no Paraguai – afirmou no domingo (08) que os dois também são investigados por outros crimes.

Foi ele quem pediu, no sábado (07), a manutenção da prisão dos brasileiros, alegando “risco de fuga e que o Brasil não extradita seus cidadãos”. Na tentativa de transformar o caso em prisão domiciliar, a defesa alegou que Assis tem um problema no coração e precisa de cuidados médicos.

* Por supervisão de: Marjana Vargas

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