Grêmio sofreu diante do Cuiabá, na Arena, e buscou o empate duas vezes diante dos mato-grossenses
Foto: (Lucas Uebel/Grêmio FBPA)Por Andrei Severo * | 7 de outubro de 2021
Os confrontos diante do Sport e Cuiabá eram cruciais para a retomada da confiança gremista no Campeonato Brasileiro de 2021, tendo em vista a fragilidade de ambos os adversários. Porém, após conquistar apenas um ponto em seis possíveis, Grêmio encara um retrospecto negativo jamais ocorrido anteriormente em sua história.
Ao todo, são 23 rodadas seguidas na zona do rebaixamento do Brasileirão. Algo que jamais havia ocorrido na história gremista dentro da competição nacional. Desde que perdeu para o Athletico-PR, ainda em junho, na Arena, em partida válida pela 3ª rodada, que o tricolor gaúcho se encontra dentre os últimos quatro colocados.
Com o péssimo início de campeonato no comando de Tiago Nunes, o treinador gaúcho não aguentou as seis derrotas e dois empates. Sua demissão deu lugar a Luiz Felipe Scolari, que até então, vinha fazendo uma campanha de recuperação e chegou a atingir números de G-4. No returno do Campeonato Brasileiro, tricolor estaria em 7° colocado.
Há exatos 122 dias, o gremista olha para o fim da tabela ao analisar a classificação do Brasileirão. E apesar do empate diante do Cuiabá não ser considerado um bom resultado, destaca-se o poder de reação ao estar duas vezes atrás do placar. Fica no ar, como a equipe se portará nos próximos confrotos.
Segundo calculos com base nas competições passadas, Grêmio necessita de 21 pontos em 48 possíveis para escapar do terceiro rebaixamento, atingindo 44 no total. O poder de resignação neste momento é importante, e o torcedor tricolor torce para que em dezembro tenha um final de alívio, permanecendo na Série A.
* Por supervisão de: Marjana Vargas