Planejamento financeiro, análise da base e identidade popular: o que Cristiano Pilla prevê em sua gestão

Candidato da Chapa 4 concedeu entrevista à Rádio Grenal.

Foto: Arquivo Pessoal

Rádio Grenal deu início a uma série de entrevistas com os candidatos a presidência colorada para o triênio 2021/23. O primeiro turno está marcado para o dia 26 de novembro, quando votam somente aos membros do Conselho Deliberativo. O terceiro entrevistado é Cristiano Pilla, que representa a Chapa 4. Vinculado ao movimento “O Povo do Clube”, ele é sócio desde 1999. Eleito conselheiro em 2014, cumpriu mandato até 2018. Um ano antes, atuou como diretor de relacionamento social do clube.

No dia 26 de novembro, acontece o primeiro turno da votação, aonde votam apenas os membros do Conselho Deliberativo. Avançam para o “pátio”, o segundo turno, os dois candidatos mais votados para a então eleição dos sócios torcedores. O candidato entende que sua principal certeza é a mudança drástica das atitudes da atual gestão. “A gente tem um lema dentro do Povo do Clube, que é: não espere a mudança, seja a mudança. A gente quer mudança no Inter, quer sangue novo e sangue nos olhos.”, destacou Cristiano.

Para Cristiano Pilla, o problema do Inter está nas más escolhas da gestão e que chega afim de não apenas apontar erros, mas sim, encontrar soluções. “Existem muitos movimentos que saem às vésperas da gestão e se colocam como movimento de oposição. Nós nos colocamos como uma oposição ferrenha a essa gestão, que na minha opinião é um fracasso em todas áreas.“, disse.

Em relação aos seus planos como presidente, o candidato tem como meta um planejamento financeiro organizado, principalmente na gestão de jogadores com altos salários. “Em termos de profissionalização, temos no nosso plano de gestão um CEO. Teremos um executivo de finanças, que tem que ser muito competente. Temos o planejamento para ter um deficit zero já no primeiro ano.”, afirmou.

“O Inter tem contratado jogadores de alto nível salarial, de 200, 300 mil reais, de nível de grupo, que não são unanimidades. Contratações tem que ser para serem titulares, em que a chance de erro é mínima.“, acrescentou.

Já no que se diz respeito as categorias de base, Cristiano diz procurar um analista de dados para que o clube cresça com os jovens. “Nossa primeira medida vai ser criar uma vice-presidência da base. Hoje é responsabilidade do vice de futebol, que nem pisa em Alvorada. A análise de dados é mal feita também, só usada internamente, mas não para prospecção.”

* Por supervisão de: Marjana Vargas

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