Nelson Marchezan Jr. afirma que ainda não á como determinar uma possível volta
Foto: (Lucas Uebel/Grêmio FBPA)Por * | 7 de maio de 2020
Na manhã desta quinta-feira (7), o prefeito de Porto Alegre, Nelson Marchezan Jr., abordou o possível retorno do futebol em meio à pandemia do novo coronavírus. Após permitir a volta das atividades de condicionamento físico, a volta da bola rolando ainda segue sem data para ocorrer.
Em entrevista exclusiva Rádio Grenal, Marchezan destacou que, mesmo com permissão dos trabalhos físicos aos atletas profissionais, a sequência das competições, como o caso do Campeonato Gaúcho, é difícil de prever. E, avaliando o cenário incerto da Covid-19, o futebol pode voltar apenas no final do ano ou até mesmo voltar apenas em 2021:
“Temos um apreço a nossa relação com os dirigentes de Grêmio e Inter. Temos muito orgulho dos clubes. Temos dois campeões do mundo na cidade. Eu sempre valorizo muito isso nas viagens que faço. Não temos como afirmar nada. É uma hipótese que nós temos que considerar (sobre a volta do futebol no final de 2020 ou apenas no ano que vem). Como vai ficar exatamente, ainda não sabemos. Cada agonia no seu dia. As pessoas precisam entender que o vírus vai ficar aqui. Ainda não conhecemos bem ele e a vacina não deve ter ainda neste ano”, declarou o prefeito de Porto Alegre.
Além de falar sobre o futuro, Marchezan falou sobre os perigos da volta do futebol nesse momento, em função do contato físico que existe no esporte. E, afirmou ainda, que o momento é pela escolha de ação com riscos.“Imagina jogadores disputando uma bola durante 90 minutos, com muitas pessoas fazendo parte do processo, no entorno. Conseguimos imaginar que teremos todos os cuidados?”.
Inicialmente, a retomada das atividades de Grêmio e Inter cumpre com o que foi disposto no decreto nº 20.562 da Prefeitura Municipal de Porto Alegre, que autoriza “o funcionamento das instalações dos clubes sociais, apenas para o condicionamento físico dos respectivos atletas profissionais contratados, observado o distanciamento mínimo de 2m entre os mesmos, sendo vedado, em qualquer caso, contato físico ou aglomerações”.
* Por supervisão de: Marjana Vargas