Por Redação Rádio Grenal | 5 de dezembro de 2024
O Inter se despediu do Beira-Rio em frente ao seu torcedor, na noite desta quarta-feira (04), com uma derrota pelo placar de 1×0, contra o Botafogo, atual campeão da Copa Libertadores. O time que estava há 16 jogos invictos no Campeonato Brasileiro, e sendo um dos postulantes ao título, conheceu sua segunda derrota consecutiva.
Entretanto, apesar de ter lamentado a derrota, o comandante Roger Machado elogiou a performance e desempenho da equipe, que teve condições e chances de vencer as duas partidas, mas que não conseguiu ser efetivo nas oportunidades que teve ao longo das duas partidas.
“Se a gente analisar os 4 tempos dos 2 jogos. Ganhamos um tempo do Flamengo, mas sofremos 3 gols em 12 minutos no 1º tempo. Poderíamos ter empatado, mas não fizemos. Detalhes definem jogos de alto nível como esse que enfrentamos hoje. Embora não tenhamos conseguido a vitória, subimos degraus em nível de competitividade e vamos colher frutos no ano que vem. São 14 finalizações contra 2. Descobrimos a entrada da área no chute. Estamos falando do possível campeão brasileiro.” Comentou o treinador.
Tendo diagnosticada uma lesão na panturrilha, o meia Alan Patrick foi desfalque neste confronto contra os atuais campeões da América. Na ausência do camisa dez, Roger Machado acabou optando por formar um setor ofensivo com os atacantes Enner Valencia e Rafael Borré no comando de ataque, já projetando um esquema para o ano que vem.
“Ao perder o Alan, a ideia era que o Borré fosse um “meia de passagem”, já que ele gosta de flutuar e o Valência pudesse atacar as costas da defesa. Era um desejo de ver os dois atuando juntos. Acho que eles se completam. Óbvio que eu penso em Borré e Valência juntos em 2025. Vou ter tempo pra treinar isso. Mas aí teria que jogar sem pontas. E com um tripé no meio pra sustentar. Isso também pode nortear nossas buscas no mercado.” Explicou o técnico.
Sobre a campanha que construiu no colorado desde que chegou, o comandante não escondeu a emoção e alegria de ter conseguido chegar na parte de cima da tabela mesmo diante das enchentes, que prejudicaram muito o clube. Ao mesmo tempo, não deixou o entusiamo tomar conta ao comentar sobre aonde poderia ter chego nesta temporada.
“Penso que o legado é o resgate da autoestima. Merecíamos um documentário pela forma que nos reerguemos a partir das dificuldades da enchente. Torcedor, gradativamente, foi voltando a confiar no Inter. Eles sentem que a atmosfera no campo tem sido importante. Já ouvi que se eu tivesse chegado antes, poderia ser diferente. Não tivesse a enchente… é difícil analisar. Estamos finalizando o ano e com a convicção que há margem pra evoluir. Teremos assédio nos nossos jogadores na janela. Jamais imaginei que ficaríamos 16 jogos sem perder quando assumi lá atrás.” Finalizou o comandante.
Na última rodada, o Inter enfrenta o Fortaleza, no Castelão, no domingo (08). A partida é decisiva para a decisão do quarto e quinto lugar na tabela. Os dois times têm a mesma pontuação, com vantagem colorada no saldo de gols.
* Por supervisão de: Marjana Vargas