Por Redação Rádio Grenal | 30 de dezembro de 2018
Segundo a Fifa (entidade máxima do futebol mundial), a Bélgica é a seleção do ano, seguida por França e Brasil. De acordo com a ATP (Associação de Tenistas Profissionais), os melhores do esporte em 2018 foram Djokovic, Nadal e Federer, nesta ordem. Entre quem discorde e quem concorde, os rankings, além de causar polêmicas, apontam tendências no esporte.
O “Ranking de Treinadores O Globo/Extra”, publicado pela primeira vez na sexta-feira (28), aponta que Renato Portaluppi, com dois títulos e 62,3% de aproveitamento à frente do Grêmio, foi o melhor técnico do Brasil em 2018.
A pesquisa leva em conta todos os jogos oficiais dos treinadores que dirigiram clubes das Séries A ou B nos últimos 12 meses. Cada vitória ou empate é pontuada de acordo com a dificuldade da competição e fase disputada. Títulos e objetivos na temporada também contam para que os “professores” subam de posições no ranking, que analisou o trabalho de 77 treinadores.
Cariocas são coadjuvantes
A média de pontos por mês trabalhado de cada profissional é outro item considerado, o que garante equilíbrio entre treinadores que fizeram uma curta, porém boa temporada — como Felipão, segundo colocado com apenas cinco meses de Palmeiras —, e técnicos que trabalharam toda o ano, como Mano Menezes, do Cruzeiro, que ficou em terceiro. Tiago Nunes, do Athletico, fecha o G-4, só com gaúchos.
Tal qual o ranking da Fifa, o levantamento terá atualizações mensais. E como na classificação da ATP, considerará sempre os últimos 12 meses.O torcedor poderá, ao longo da temporada, comparar o desempenho do técnico do seu time com os rivais, bem como saber como foram as opções disponíveis no mercado no último ano.
Atualmente, os times cariocas não são protagonistas no ranking. Zé Ricardo, do Botafogo, em 8º, é o melhor colocado, seguido por Alberto Valentim, 15º. Contratados para 2019, Abel Braga, do Flamengo, é 30º, enquanto Fernando Diniz amarga a 52ª colocação devido ao mau desempenho no Athletico este ano.