Valdir Espinosa: ”Sempre sonhei com um convite para voltar ao Grêmio”

”Bem encaminhado”. Assim definiu Valdir Espinosa sobre seu possível retorno ao Grêmio. Com seu nome praticamente acertado para assumir o Departamento de Futebol do Grêmio a partir de segunda-feira, Valdir Espinosa é mais um dos ídolos que retornam ao clube para fazer parte do comando do futebol. Campeão do mundo pelo Grêmio, ele conversou com Gabriel Correa e Roberto Pato Moure no Tarde de Futebol desse sábado sobre os títulos do passado, o momento do Grêmio hoje no campeonato Brasileiro e os principais problemas defensivos que o Tricolor apresenta nesse momento. Veja os principais pontos debatidos pelo Professor:

  • Situação da volta

”Nós tivemos uma conversa preliminar, mas o assunto está se adiantando e não está definido total. Faltam pequenos detalhes que serão resolvidos. Assim, a gente poderá realizar um sonho antigo de retornar ao Grêmio e poder fazer do Grêmio uma equipe vencedora novamente”.

  • Esquema antigo

”Quando em 1983 fomos decidir o jogo lá no Japão, eu fui junto com o Ilton Fritz ver o Hanburgo jogar para ter uma análise. E eu assistindo o jogo vi que o forte dos alemães era a bola aérea. E eu sempre pensei uma coisa, a gente tem que anular o adversário mas não se anular. E então é simples. No time, pus o Renato mais para frente, o Paulo César recuou um pouco e fizeram uma linha junto com Renato, Osvaldo, Paulo Sérgio e Mario Sérgio e Tarcísio mais á frente, com o China na frente da zaga. E agora é o famoso 4-1-4-1.

  • Cobrança nos jogadores

”Então você trata os jogadores como garotinhos e depois você quer que eles sejam guerreiros? A cobrança tem que existir nos treinamentos, os jogadores precisam saber que eles estão sendo cobrados no treinamento e você sentir a reação dessa cobrança no treino, pra que eles também saibam que serão cobrados nos jogos”.

  • Marcação individual ou por zona?

”Eu prefiro a marcação individual. Sabe porque? Porque a marcação por zona, no que você se posiciona (cada jogador na sua zona) aí o cara bate o escanteio e você consegue tirar. Mas quando essa bola vem e eu não consigo tirar, atrás de mim terá um tacante que fará o gol. Eu posso tirar 9 bolas no jogo e na última, aos 45′ do segundo tempo, falhar.”

  • Ele e Renato

”O Renato conhece minhas ideias e eu conheço o Renato de outros trabalhos. E agora estaremos os dois, se definir as situações e os contratos. O meu está se encaminhando bem e o dele não sei como está. Mas enfim, voltando, dois gremistas, duas pessoas que tem carinho pelo Grêmio e identificação com o clube e que estarão voltando. (…) Ainda bem que não me convidaram para ser roupeiro, senão eu ia antes. Sempre sonhei em receber um convite para voltar.”

 

Acompanhe a entrevista completa:

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