Dirigente falou com exclusividade à Rádio Grenal nesta segunda-feira (23)
Foto: (Lucas Uebel/Grêmio FBPA)Por Leonardo Moll * | 23 de agosto de 2021
O vice de futebol do Grêmio, Dr. Marcos Hermann conversou com exclusividade com à Rádio Grenal na tarde desta segunda-feira (23) e comentou sobre tópicos importantes para os próximas dias do tricolor, como o confronto decisivo diante do Flamengo, nesta quarta-feira (25), as perspectivas atuais do time no Campeonato Brasileiro e a influência de Felipão nessa nova fase que o clube vive.
Inicialmente, o dirigente gremista falou sobre a decisão da próxima quarta-feira (25), quando o Grêmio recebe o Flamengo, pelo jogo da ida da Copa do Brasil: ”O Flamengo dispensa apresentações, o Renato mais ainda. É uma pedreira imensa, que temos muito interesse em superar, pois a Copa do Brasil é uma especialidade do clube. Mas sabemos que vai ser uma rocha a superar. O time está em crescimento, a confiança vai voltando. Mas não podemos perder no horizonte a prioridade número um do ano, que é superar essa dificuldade imensa que temos no Campeonato Brasileiro.”
Marcos Hermann também citou uma mudança de ciclo que vem ocorrendo no clube nos últimos tempos: ”Temos uma mudança de ciclo. Temos que entender isto com clareza. Começamos esta mudança há quatro meses atrás, e na primeira etapa ela foi muito bem. Em dois meses ganhamos o Gauchão, quando nosso principal adversário tinha sido quase campeão brasileiro um mês antes. Depois tivemos o episódio do Covid, que desmantelou o time e fez que nas oito primeiras rodadas do brasileiro, fizéssemos apenas dois pontos.”
Ele ainda complementou na sequência: ”Fizemos mudanças radicais, e nas oitos rodadas consequentes fizemos 14 pontos. Melhoramos muito. Mas ainda estamos em uma situação delicada que merece total atenção e foco. Nós não podemos descuidar em segundo nenhum das circunstancias que estamos enfrentando no momento. Vamos superar isso, tenho consciência que vamos superar. Mas não dá para baixar a guarda.”
Perguntado, o vice de futebol ainda comentou sobre a importância do técnico Felipão no contexto atual do time: ”Quando pensamos nele, de fato pensamos em uma pessoa que tivesse um respaldo imenso junto aos futebolistas, a direção e a nossa torcida. Temos que olhar o conjunto das coisas. O currículo do Felipe fala por si só. Naqueles oito primeiros jogos estávamos com um time que tinha um modelo muito propositivo, quando naquele instante precisássemos cuidar mais em não levar gols. E acho que ele entendeu muito bem isso, e ajudou a nos reequilibrar novamente.
* Por supervisão de: Marjana Vargas