Vitão comenta sobre as chances de título do Inter no Brasileirão: “Nós acreditamos”

Foto: Ricardo Duarte / Internacional

Titular e incontestável no Inter, o zagueiro Vitão concedeu entrevista coletiva na manhã desta quarta-feira (dia 13) antes da segunda atividade da semana no CT Parque Gigante para falar sobre o atual momento do time no Brasileirão.

Apesar da excelente fase, o jovem jogador, de 24 anos e considerado um dos principais ativos do clube, esteve perto de deixar o Colorado em agosto. Na época, o atleta chegou a embarcar para São Paulo, de onde partiria rumo à Europa para acertar sua transferência para o Betis, da Espanha. A negociação, contudo, não foi concluída, e o defensor precisou retornar a Porto Alegre.

“Primeiramente, tem que ser bom para o clube para ser bom para o jogador, e acabou não dando certo (a transferência para o Betis). Quando eu voltei, tive essa conversa com o Roger e falei para ele que estava 110% com a cabeça (no Inter)”.

Com a permanência no Inter, Vitão retomou espaço no time de Roger Machado e tem despertado o interesse de outras equipes estrangeiras. Uma das interessadas no jogador seria o Napoli, da Itália, que teria feito uma proposta de 7 milhões de euros, oferta que, segundo o próprio atleta, não chegou até ele. “Eu sou jogador do Inter, tenho contrato, sempre falo da felicidade que é estar aqui. Vi as notícias (sobre o interesse do Napoli), mas não chegou nada para mim, nem para o clube”.

Invicto há 14 jogos, com dez vitórias e quatro empates, o Inter vive uma ascensão no Campeonato Brasileiro, ocupando atualmente a 4ª colocação, com 59 pontos. Apesar das chances remotas, o zagueiro reforçou que, enquanto houver possibilidades de título, o time seguirá na briga.

Sabemos que existe essa porcentagem mínima de título, e nós acreditamos. Temos que ser os primeiros a acreditar enquanto houver chance e possibilidade. Caso não ocorra, procuramos terminar o mais alto possível na tabela”.

Por fim, ele refletiu sobre a Seleção Brasileira, algo que, segundo ele, é mais difícil pelo simples fato de jogar na região Sul do país, o que diminui o reconhecimento, usando como exemplo o colega e camisa 10 do Inter, Alan Patrick. “Nós, que jogamos aqui no Sul, temos que fazer o dobro para ter reconhecimento. O Alan Patrick, por exemplo, se estivesse no eixo, com certeza absoluta, estaria na Seleção, porque está merecendo há um bom tempo”.

O Inter volta a campo apenas no dia 21, quando visita o Vasco, às 20 horas, em São Januário, pela trigésima quarta rodada do Brasileirão.

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